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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,

sempre que os temas concorrentes foram editados

​

 

DOS ESTÚDIOS DA RTP PARA O COLISEU DOS RECREIOS DE LISBOA


Passaram pelas semi-finais 15 canções, num programa semanal, Há Horas Felizes,  transmitido aos sábados, dedicado à extração nos números do Totoloto. Assim, durante algumas semanas foram dadas a conhecer estas canções, com o objectivo de apurar 5 para a grande final do Coliseu dos Recreios de Lisboa. Os espectadores através de chamadas telefónicas selecionaram as canções finalistas. No quadro imediatamente a seguir passamos a apresentar os títulos de todas as canções e seus intérpretes.


A RTP convidou os três compositores mais pontuados no Festival da Canção de 1996 a escreverem um tema para a final de 1997: Pedro Osório declinou o convite e os 2º, 3º e 4º classificados aceitaram: João Carlos Mota Oliveira apresentou a composição Da primeira vez, Thilo Krassman o tema Antes do Adeus e José Cid a Canção Urgente. Assim nasceram as 8 canções da final de 1997.

AS 15 CANÇÕES DAS SEMIFINAIS

Canções

Intérpretes

Na final

1 - Canto de Esperar
2 - Nosso Canto Chão

3 - Não Vou Chorar

4 - Gaivotas de Um Mar Revolto

5 - África

6 - Quando Eu Te Beijo

7 - Senhora da Saia Verde

8 - Sons de Festa

9 - Pedra Dura

10 - Sonhos de Verão

11 - Madrigal de Lianor

12 - Menino da Rua

13 - Rosa dos Ventos

14 - Quadro Sonhador

15 - Corrente da Terra Mãe

Carlos Coincas

Oriundi

Paulo João Sousa

Carla Pires

Vanda

Raquel Alão

Cristina Almeida

Paulo Caetano

Água Mole

Carlos Ançã & Paula Cardoso

Telmo Miranda

Carlos Alberto Vidal

Susana Pinto

Filipa Lourenço

Ema & Isabel Viana

Não

Sim

Não

Não

Não

Sim

Sim

Não

Não

Não

Sim

Não

Sim

Não

Não

Canção nº 1 Final - Nº2 Semifinal
Título: Nosso Canto Chão
Intérprete: Oriundi
Música: Jan Van Dijck
Letra: Nuno Gomes dos Santos
Orquestração: Ramón Galarza
Dir. de Orquestra: Ramón Galarza
Vídeo:  aqui

Num outro tempo
com outra voz
houve um momento
que ficou ao pé de nós
era um bem sermos tal e qual
como alguém nos fez
antes de saber o mal de haver
com este temporal fomos por aí
sabendo só que o mundo era bom
mas aconteceu que alguém esqueceu
e porquê quem não vê
só o pobre agradeceu
num outro tempo
com outra voz
houve um momento
que ficou ao pé de nós
há cada tempo de um'outra voz
se o fogo é lento fica a esperança
ao pé de nós
primavera e depois verão
que o inverno vem
ponho-me a pensar que antes do mar
há um rio também fomos descobrir
sabendo só que o melhor virá
mas naquelas naus e um bom sinal
avançar, naufragar
ai na vida ao deus dará
num outro tempo
com outra voz
houve um momento
que ficou ao pé de nós
há cada tempo de um'outra voz
se o fogo é lento fica a esperança
ao pé de nós
era um bem sermos tal e qual
como alguém nos fez
antes de saber o mal de haver
deste temporal
num outro tempo
com outra voz
houve um momento
que ficou ao pé de nós
há cada tempo de um'outra voz
se o fogo é lento fica a esperança
ao pé de nós
visitámos a lua
como num vai e vem
mas a nossa rua está nua
e há que enfeitá-la bem

Canção nº 2 Final  - Nº6 Semifinal
Título: Quando Eu Te Beijo
Intérprete: Raquel Alão
Música: João Oliveira
Letra: José Miguel Oliveira
Orquestração: Paulo Ferreira e Amândio Fontoura
Dir de Orquestra: Pedro Duarte
Vídeo:  aqui

Olho para trás não vejo razão
procuro nos bolsos só encontro ilusão
olho o passado não sinto a memória
perdi os heróis da minha história
mas quando te beijo há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar olho em redor
não vejo saída faço bem as contas
mas não sinto a vida olho à volta
só sinto vazio procuro o meu mal
secou-me o rio mas quando te beijo


há um sopro no corpo um aroma no ar
um raio de luz que me faz cantar
há um sopro no corpo um aroma no ar
um raio de luz que me faz cantar
há um sopro no corpo um aroma no ar
um raio de luz que me faz cantar
olho p'ro caminho não vejo sentido
mas reúno as forças desafio o castigo
olho pr'a frente só vejo o escuro
mas reúno as forças para salvar o mundo
porque quando te beijo há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar há um sopro no corpo
um aroma no ar um raio de luz
que me faz cantar

Canção nº 3 Final - Nº7 Semifinal
Título: Senhora da Saia Verde
Intérprete: Cristina Almeida
Música: Carlos Canelhas
Letra: Maria Amália Ortiz da Fonseca
Orquestração: José Marinho
Dir. de Orquestra: José Marinho
Vídeo:  aqui

Senhora da saia verde
saia verde, verde mar
no mar verde desses olhos
vão meus olhos naufragar
senhora da verde saia
que porei a vossos pés
porei as algas mais verdes
trazidas pelas marés
senhora minha
sem vós que farei
os versos que canto
a quem os darei
poeta sem sonhos
não pode viver
é corpo sem alma
é flor por nascer
senhora da saia verde
vosso siso me perdeu
dou-vos vida
dou-vos morte
que mais não tenho de meu
senhora da verde saia
verde mar dos meus sentidos
no verde dos vossos olhos
meus olhos andam perdidos
senhora minha
sem vós que farei
os versos que canto
a quem os darei
poeta sem sonhos
não pode viver
é corpo sem alma
é flor por nascer
é corpo sem alma
é flor por nascer

Canção nº 4 Final - Nº11 Semifinal
Título: Madrigal de Lianor
Intérprete: Temo Miranda
Música: José Manuel Coelho
Letra: José Manuel Coelho
Orquestração: José Marinho
Dir. de Orquestra: José Marinho
Vídeo:  aqui

Eu vim de longe visitar o rei
fui ao castelo onde mora além
perdi no tempo o raiar da aurora
fui ao castelo mandaram-me embora
senhora minha eu vim d'além mar
perdi no tempo o meu caminhar
cantei ao vento vi a minha terra
sonhar que a paz tinha vencido a guerra
já fui cigano, já venci a solidão
escrevi a história de um país
e despertei paixão
já fui poeta, já cantei a lianor
um madrigal que é canção de amor
neste poema o rei meu senhor
perdeu no tempo a canção em flor
senhora minha vou deixar aqui
o madrigal a historia que eu vivi
já fui cigano, já venci a solidão
escrevi a história de um país
e despertei paixão
já fui poeta, já cantei a lianor
um madrigal que é canção de amor
eu sou este mar que fez nascer em nós
a história deste amor
o teu navegar
o madrigal de lianor
já fui cigano, já venci a solidão
escrevi a história de um país
e despertei paixão
já fui poeta, já cantei a lianor
um madrigal que é canção de amor

Canção nº 5
Título: Canção Urgente
Intérprete: Meninos da Sacristia
Música: José Cid

Letra: José Cid
Orquestração: Mike Sergeant
Dir. de Orquestra: Mike Sergeant
Vídeo:  aqui

Vês as noticias na tv
na rádio nos jornais
tu não encontras explicação
p'ra cenas tão brutais
crianças tristes choram por terra
em cenários de horror
dos paranóicos senhores da guerra
de hirochima ou timor
cantar o que vai na alma
só pode ser de raiva ou de amor
não dá p'ra ter muita calma
que o tempo é urgente e maior
podem chamar-te sonhador
ingénuo visionário
nunca é demais se eu te repartir
tens que ser solidário
não dá sentado no sofá
sentiu essa revolta
sai para a rua
canta comigo
os teus ideais à solta
cantar o que vai na alma
só pode ser de raiva ou de amor
não dá p'ra ter muita calma
que o tempo é urgente e maior
cantar o que vai na alma
só pode ser de raiva ou de amor
não dá p'ra ter muita calma
que o tempo é urgente e maior
não dá p'ra ter muita calma
que o tempo é urgente e maior
que o tempo é urgente
que o tempo é urgente
que o tempo é urgente e maior
que o tempo é urgente e maior

Canção nº 6
Título: Da Primeira Vez
Intérprete: Sónia Mendes
Música: João Mota Oliveira
Letra: Nuno Gomes dos Santos
Orquestração: João Mota Oliveira
Dir. de Orquestra: Pedro Duarte
Vídeo:  aqui

Era uma vez um bem me querer
como alagro a bem dizer
tinha um sorriso de malmequer
olhos da cor do céu
olhando o que deus me deu
tão penetrante em mim
tão amar que eu não sei que fiz de mim
afinal foi quem eu sou
apenas eu não doeu
conhecer-me assim
não sei se foi amor
mas sei bem do bem que foi
terá depois a dor que eu sei que dói
era uma vez uma paixão bem eterna
ou ilusão ida sem volta e um coração
vinha de não sei bem
cheirando não sei bem a quem
foi um instante em mim já díspar
que eu não sei que fiz de mim
afinal foi quem eu sou
apenas eu não doeu
conhecer-me assim
não sei se foi amor
mas sei bem do bem que foi
terá depois a dor que eu sei que dói

Canção nº 7
Título: Antes do Adeus
Intérprete: Célia Lawson
Música: Thilo Krasmann

Letra: Rosa Lobato de Faria
Orquestração: Thilo Krasmann
Dir. de Orquestra: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui

Antes do adeus aventura
antes do adeus a loucura
antes do adeus a ternura
juras ao luar
e a canção do mar
porque antes do adeus
improviso
antes do adeus um sorriso
antes do adeus paraíso
lemos os sinais
e até fomos imortais
noite um rio
onde o sol se pôs
teu corpo um navio
na maré da tua voz
sonhos ao desafio
a vibrar por nós
e a luz da manhã era mágica
antes do adeus a desfeita
antes do adeus a suspeita
antes do adeus imperfeita
a partilha a dois
p’ra lembrar depois
mas o azul do céu
deixou de ser verdade
as cinzas
morreu a magia da cidade
no meu olhar nasceu
a sombra da ansiedade
e a dor silenciou
toda a música
o azul do céu
deixou de ser verdade
as cinzas
morreu a magia da cidade
no meu olhar nasceu
a sombra da ansiedade
e a dor silenciou
toda a música
e depois do adeus
a saudade

Canção nº 8 Final - Nº13 Semifinal
Título: Rosa dos Ventos
Intérprete: Susana Pinto
Música: Simon Wadsworth
Letra: Fernando Soares e Ramiro Paulo Martins
Orquestração: Simon Wadsworth
Dir. de Orquestra: Simon Wadsworth
Vídeo:  aqui

Na bruma da manhã
larguei amarras no cais
depois de te encontrar
jurei não voltar mais
rosa dos ventos
quem te leva a sonhar
a ilha dos amores
ó doce embalo do mar
musa dos ventos
quem te leva a sonhar
prazeres e tormentos
teu corpo navegar
outros mundos descobri
guiada sem vontade
deixei-me ficar aqui
sabor só de mar
é a vontade de partir
ou a saudade ao chegar
é a saudade de partir
ou a vontade de voltar
rosa dos ventos
quem te leva a sonhar
a ilha dos amores
ó doce embalo do mar
musa dos ventos
quem te leva a sonhar
prazeres e tormentos
teu corpo navegar
rosa dos ventos
quem te leva a sonhar
a vaga do amor
para navegar

AS CANÇÕES NÃO FINALISTAS

Canção nº 1 da Semifinal
Título: Canto de Esperar
Intérprete: Carlos Coincas
Música: Jan van Dijck
Letra: Fernando Paulo Gonçalves
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Se o silêncio vem ter contigo
Por caminhos de pedra e luar
Também passam nas marés do trigo
Traz-me sons que só tu vais escutar
Porque a esperança não pode morrer
Porque a estrada não acaba aqui

Então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

Solta os olhos há madrugadas
Luas cheias de raiva e de espanto
Labirintos de águas paradas
Reflectidos em espelhos de pranto
Vê que os gritos que lanças ao vento
São palavras que tens de inventar

E então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

Porque a esperança não vai acabar
Porque a vida escreveu o refrão
Então serás da noite e do dia
Falcão aceso na chuva de verão
Teatro, estrelas, alquimia
Das galáxias do teu coração

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Canção nº 4 da Semifinal
Título: Gaivotas de Um Mar Revolto
Intérprete: Carla Pires
Música: José Manuel Coelho
Letra: José Manuel Coelho
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Em breve
 

FC1997 SF3_02_Paulo Caetano.jpg

Canção nº 8 da Semifinal
Título: Sons de Festa
Intérprete: Paulo Caetano
Música: António Alves dos Santos
Letra: Daniel Marques Ferreira
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Quando tu partes
É quando te despedes
É quando nos deixas
Sem um só aviso
Cessam as aves
De dançar nas sebes
E de toda a boca
Se apaga o sorriso
Parece que o dia
De repente amanhece
E a música fica
De música vazia
Quando a sarrabeca
Depressa se esquece
E a festa escurece
Mesmo em pleno dia
A alegria pobres

Não bebe champanhe
De basto modesto
Maduro p´ra seca
O povo da festa 

Não tem quem me apanhe
Enquanto doarem na festa da beca
A tristeza farta
Nos dias que correm

Então os mais pobres

Têm de sobejo

se corre do sul

Parece que morre

As almas modestas

Eu quero o que desejo.
 

FC1997 SF4_01 Carlos Anca_ Paula Cardoso

Canção nº 10 da Semifinal
Título: Sonhos de Verão
Intérprete: Carlos Ançã & Paula Cardoso
Música: Justin Albert Tahina
Letra: Eduardo Godolfim & Justin Albert 
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Canção nº 3 da Semifinal
Título: Não Vou Chorar
Intérprete: Paulo João Sousa
Música: Paulo Martins de Sousa
Letra: Paulo Martins de Sousa
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Caminhei no teu silêncio
Caminhei na tua voz
Aprendi que o mundo não pode parar
Quando nos sentimos sós
Sinto uma brisa no rosto
Quando acordo de manhã
Sinto o calor do teu corpo a me queimar
A chama que já se apagou

Mas não vou chorar por mais ninguém
Tenho um caminho a seguir
Quando uma porta se fechar
Há sempre outra para se abrir

Numa tarde de outono
Caminhei para te roubar
Pisando as folhas espalhadas pelo chão
Deixando os sonhos para trás
O que liga tal momento
Cada lágrima no chão
No meu peito vou guardar o teu sabor
E aprender com a lição

Mas não vou chorar por mais ninguém
Tenho um caminho a seguir
Quando uma porta se fechar
Há sempre outra para se abrir

 

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Canção nº 5 da semifinal
Título: África
Intérprete: Vanda
Música: Pedro Miguel Luz Mascarenhas
Letra: Pedro Miguel Luz Mascarenhas
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Em breve
 

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Canção nº 9 da Semifinal
Título: Pedra Dura
Intérprete: Água Mole
Música: Paulo Alexandre Pereira Matias
Letra: Rui Eduardo Rodrigues Rocha
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Muitas pedras já rolaram

Em chão fértil de incertezas

Outras não, chamam-lhes varas

Têm honras de princesas

Palavras leva-as o vento

Mas as pedras vão ficando

Vão sofrendo a erosão

Areia se transformando

​

São arestos, são bolias

São do mar, são da calçada

São escultura, são sustento

Por vezes até são nada

São também de brincadeira

A fisgada e uma criança

São telas de frescos velhos

O homem deixou de herança

Pedra dura, dura o tempo

Da forma que o tempo quer

Mas o tempo não afunda

Da forma que a água quer


As de vidro temem pedras

Muito mais que a ventania

As de barro são de terra

Cobrem com mais valentia

Choveu pedra diz o povo

Mas o céu não chora assim

Foi o fio gelou-lhe a alma

Como já o fez a mim.

​

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Canção nº 12 da Semifinal
Título: Menino da Rua
Intérprete: Carlos Alberto Vidal
Música: Carlos Alberto Vidal & José Marinho
Letra: Carlos Alberto Vidal
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Em breve
 

FC1997_SF5_02_Filipa_Lourenço.jpg

Canção nº 14 da Semifinal
Título: Quadro Sonhador
Intérprete: Filipa Lourenço
Música:  Rui Filipe
Letra: Rui Filipe & Filipa Lourenço
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  não existe

Em breve
 

Em breve
 

FC1997 SF5_03 Ema e Isabel Viana.jpg

Canção nº 15 da Semifinal
Título: Corrente da Terra Mãe
Intérprete: Ema & Isabel Viana
Música: José Manuel Afonso
Letra: Isabel Viana
Orquestração: 
Dir. de Orquestra: 
Vídeo:  aqui

Em breve
 

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem

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