Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos,
sempre que os temas concorrentes foram editados
Canção nº 1
Título: Tiriri
Intérprete: Filipa Campeã
Música: Rui Amado e Luís Portugal
Letra: Rui Amado e Luís Portugal
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Se alguma vez
tocar os teus lábios de novo
seja antes que te saibam a sal
se antes disso te souberem a sal
eu morro adeus
que seja sal do mar
em vez do gosto é desgosto
que me vem afagar
e que se sente ao chorar
tiriri ri ri ri ri ri ri
tiriri ri ri ri ri ri ri
se forem lágrimas
que sejam pelo vento
à janela de um carro
que eu vá a guiar
e eu abrando
a pressa do pensamento
dou-te o peito p’ra encostar
volto a abrir o teu sorriso
ponho o teu cabelo no ar
e então volto-te a beijar
tiriri ri ri ri ri ri ri
tiriri ri ri ri ri ri ri
volto a abrir o meu sorriso
ponho a franja no lugar
e então volto a sonhar
tiriri ri ri ri ri ri ri
tiriri ri ri ri ri ri ri
tiriri ri ri ri ri ri ri
tiriri ri ri ri ri ri ri
Canção nº 2
Título: Atlântica
Intérprete: Maria Enes
Música: Fernando Cunha e de Miguel Angelo
Letra: Fernando Cunha e de Miguel Angelo
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Vem o mar à terra
e parti p'ra te esquecer
vem o mar à terra
escolhi assim perder
nas ilhas do teto do mundo
onde o vento sabe escutar
onde o mar é companheiro
de quem fica só a lembrar
fui lembrar o teu nome
esquecendo nesta bruma
dei o mar à terra
e fugi p’ra te esquecer
p'ra onde o fogo conforta
quem escolhe assim viver
nas ilhas do teto do mundo
onde a terra se afundou
onde o pico é o horizonte
de quem nunca mais regressou
fui lembrar o teu nome
esquecendo nesta bruma
ei ei ei ninguém sabe de mim
ei ei ei e tu já nem sabes de mim
ei ei ei ninguém sabe de mim
ei ei ei e tu já nem sabes de mim
Canção nº 3
Título: Tanto Amor, Tanto Mar
Intérprete: Ana Isabel
Música: João Carlos Mota Oliveira
Letra: João Carlos Mota Oliveira
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Para mim tu és a festa
com as colchas à janela
o aroma da floresta
no azul d'um barco à vela
és o banco na entrada
és o vento na cortina
a cantiga improvisada
que se canta na vindima
o teu amor
tanto mar
dás-me força de viver
já é tempo de saber
cantar
para mim és a alegria
do domingo de manhã
o consolo da mão fria
dentro da luva de lã
és a sombra no caminho
o baloiço de cadeira
és o pão e és o vinho
és o fogo e a lareira
tanto amor
tanto mar
dás-me força de viver
já é tempo de saber
cantar
tanto amor
tanto mar
dás-me força de viver
já é tempo de saber
tche tche ah ah
tanto mar
dás-me força de viver
já é tempo de saber
cantar
tanto amor
tanto mar
dás-me força de viver
já é tempo de saber
cantar
Canção nº 4
Título: Ainda É Tempo
Intérprete: Pedro Miguéis
Música: Jan Van Dijck
Letra: Nuno Gomes dos Santos
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Há um tempo que não volta
a não ser no pensamento
uma asa de revolta
consumida em fogo lento
há um grito que soltamos
e que em nós nunca se solta
de saudade onde ancorámos
esse tempo que não volta
e então sentimos a falta
desse tempo em que sonhámos
desse tempo em que cantámos
maré alta
há um nome entardecido
um lugar escrito no vento
um luar meio perdido
num suspiro e num lamento
mas também há o presente
não tão belo, não tão puro
que é ainda uma semente
de saudade de futuro
e então sentimos a falta
desse tempo em que sonhámos
desse tempo em que cantámos
maré alta
há um tempo ainda há tempo
de ser tempo de viver
há um tempo ainda há tempo
da palavra apetecer
há um tempo que há-de vir
com o teu nome na bandeira
uma manhã de sorrir
como se fosse a primeira
e então sentimos a falta
desse tempo em que sonhámos
desse tempo em que cantámos
maré alta
e então sentimos a falta
desse tempo em que sonhámos
desse tempo em que cantámos
maré alta
maré alta
maré alta
Canção nº 5
Título: Travo Doce
Intérprete: Ana Sofia
Música: Nuno Feist
Letra: Nuno Feist
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Eu era o vento sul
tu foste o vendaval
eu era o mar do sul
tu foste o temporal
eu era a flor
ao sol de verão
tu desfolhaste o malmequer
eu serei madrigal canção
mais o que deus de mim quiser
meu amor de rosas bravas
meu amor de travo doce
eu sonhei que tu chegavas
e o meu sonho apaixonou-se
meu amor de rosas bravas
meu amor de claridade
eu sonhei que tu me olhavas
e o meu sonho foi verdade
eu sou a noite
a arder p’ra nós
tu o meu doce entardecer
eu sou o sol da tua voz
mais o que deus de mim quiser
meu amor de rosas bravas
meu amor de travo doce
eu sonhei que tu chegavas
e o meu sonho apaixonou-se
meu amor de rosas bravas
meu amor de claridade
eu sonhei que tu me olhavas
e o meu sonho foi verdade
Canção nº 6
Título: Vem Um Tempo
Intérprete: Mário Sereno
Música: Paulo Gonzo e Luís Fernando
Letra: Pedro Malaquias
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Bem te vi chega cá
chega aqui toma lá
eras tu afinal
o papão no beiral
e quem te viu
e quem te vê
então que é dele o saco
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
e quem te viu
e quem tremeu já te topa
já cresceu então que é dele o saco
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
vem o tempo tarde ou cedo
tarde ou cedo em que a gente
perde o medo
Canção nº 7
Título: Baunilha e Chocolate
Intérprete: Tó Cruz
Música: António Vitorino de Almeida
Letra: Rosa Lobato de Faria
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Que povo é este teu e meu
onde passou deitou raiz
mudou o mar, mudou o céu
onde não era amanheceu
fez do mundo o seu país
e o teu avô andou por lá
a minha avó pôs cá o pé
nosso amor é todo mar
tens perfume de luar
tenho gosto de café
amada de branca pele
és nata no meu chá mate
tem mais paladar que o mel
casar baunilha com chocolate
gaivota branca foi achar
naquelas terras mais a sul
gente doce e musical
que em seu canto tropical
pôs o sonho mar azul
quem temperou o nosso amor
feito a guitarra e violão
no vai vem da caravela
com pimenta e com canela
com gindungo e açafrão
amada de branca pele
és nata no meu chá mate
tem mais paladar que o mel
casar baunilha com chocolate
que povo é este que partiu
e foi dobrar o bojador
este povo que sentiu
o feitiço desafio
inventar o novo amor
das mãos unidas nasce a voz
e cada beijo sabe a paz
quando a alma sente amor
tenha o corpo qualquer cor
preto ou branco tanto faz
quando a alma sente amor
tenha o corpo qualquer cor
preto ou branco tanto faz
Canção nº 8
Título: Plural
Intérprete: Teresa Brito
Música: José Cid
Letra: José Cid
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Ai se eu pudesse sentir no plural
o meu singular é que me faz mal
capa de jornal anonimidade
sentir-me no campo destro da cidade
afastar de mim qualquer solidão
longe da família ou habituação
mudar a imagem que fazem de mim
não tenham certezas eu não sou assim
não tenham certezas eu não sou assim
entrei neste túnel procuro saída
uma luz ao fundo me ilumina a vida
quero ser plural ter identidade
viver num segundo uma eternidade
viver num segundo uma eternidade
ficar esquecida sair em destaque
ao mudar de sangue mudar de sotaque
ai se eu pudesse sentir no plural
o meu singular é que me faz mal
afastar de mim qualquer solidão
longe da família ou habituação
mudar a imagem que fazem de mim
não tenham certezas eu não sou assim
não tenham certezas eu não sou assim
entrei neste túnel procuro saída
uma luz ao fundo me ilumina a vida
quero ser plural ter identidade
viver num segundo uma eternidade
entrei neste túnel procuro saída
uma luz ao fundo me ilumina a vida
quero ser plural ter identidade
viver num segundo uma eternidade
viver num segundo uma eternidade
ai se eu pudesse sentir no plural
o meu singular é que me faz mal