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INFORMAÇÃO SOBRE O XXXII FESTIVAL RTP DA CANÇÃO PORTUGUESA 1995

Em 1995 a RTP decidiu mudar os moldes que estiveram subjacentes ao Festival da Canção.
Pela primeira vez surgiu na televisão portuguesa um concurso para novos talentos, sem recorrer a imitações, onde os concorrentes selecionados davam o seu cunho pessoal aos vários êxitos da música portuguesa que interpretaram. Este programa intitulou-se Selecção Nacional e durante meses assistimos a várias eliminatórias até se chegar aos 8 finalistas que tiveram como prémio participar no Festival da Canção, para quem 8 compositores, previamente convidados pela RTP, fizeram as respetivas canções direcionadas para as vozes de cada finalista.

As parcerias compositor/intérprete foram as seguintes: Luís Portugal/Rui Amado que compuseram para Filipa Campeã, Miguel Ângelo/Fernando Cunha para Maria Enes, João Mota Oliveira para Ana Isabel, Jan van Dijck para Pedro Miguéis, Nuno Feist para Ana Sofia, Paulo Gonzo/Luís Fernando para Mário Sereno, António Vitorino de Almeida para Tó Cruz e José Cid para Teresa Brito.

Os 24 semifinalistas para além de também terem subido ao palco do Festival da Canção gravaram um CD duplo com as suas versões com que  concorreram neste formato (Seleção Nacional).

 O Festival da Canção decorreu no dia 7 de março, no Teatro Tivoli, com apresentação de Carlos Mendes, Sofia Morais e de Herman José e teve mais duas inovações. Pela primeira vez vimos os rostos dos porta vozes dos júris distritais e também pela primeira vez o telesspetador foi chamado a votar, através de linhas telefónicas criadas especialmente para o efeito. O televoto teve um peso pequeno, o mesmo que um dos 22 distritos, ou seja, o televoto neste ano funcionou como o 23º júri.

Somadas as pontuações dos 23 júris o tema vencedor foi Baunilha e chocolate, com música de António Vitorino de Almeida, poema de Rosa Lobato de Faria e interpretação de Tó Cruz que assim ganhou o direito a representar Portugal na Irlanda.

Pedro Miguéis foi galardoado, pela imprensa presente no Tivoli, com o Prémio de Interpretação, a canção que defendeu, Ainda é tempo, foi a preferida dos telespetadores.

 

A segunda parte deste festival foi ocupada com a atuação dos  Tetvocal com dois medleys, um com temas dos Festivais da Canção e um outro com temas do seu reportório.

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