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Ficha técnica, letras das canções e as capas dos discos, sempre que os temas concorrentes foram editados

 

Duas Eliminatórias Para Apurar 8 Canções Para A Final Do S. LUIZ

 

 

Primeira Semifinal - Porto - Teatro S. JOÃO - 10 de janeiro

Canção nº 1
Título: Desculpa Lá o Mau Jeito
Intérprete: Grupo Blue Tonton
Música: Maria Isabel Branco
Letra: Ana Paula Branco
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui

São tantas as palavras que podemos usar
e tantos os sentidos que elas podem somar
vamos falar de quê? mas de quê?
alguma sugestão? 
ai meu deus mas que falta de inspiração
vamos falar de amor
- é uma chatice!
claro de ecologia!
 - vamos lá queridos!
da guerra ou da paz
eu nem vou tentar
e se a gente experimentasse
começar a cantar?
cantar? mas o quê?
sei lá qualquer coisa assim...
são tantas as mentiras que podemos usar
fingimos que sentimos
a questão é rimar
ou se calhar é questão de mais imaginação
és capaz de ter razão
sim senhor porque não?
falar de coisas sérias
já não tem piada
e coisas com piada são necessárias, burrada!
aqui pessoal é mas é curtir
é tudo reagir
a letra que se lixe
o quarto de manhão
serve p'ra chonar
por acaso agora ia um pastel de nata
só pensas em comer
tu tens uma grande lata
mas sempre me disseram
o que engorda não mata
faz falta cabecinha
tens uma grande lata
parem já com isso
vamos trabalhar
vamos trabalhar
vamos trabalhar
senão ainda acabamos
como o d. sebastião
e não há nada que enganar
e na outra também não
acenamos com a outra mão

Canção nº 2
Título: Todos Nós Alguma Vez
Intérprete: Pedro Miguéis
Música: Jan Van Dijck
Letra: Nuno Gomes dos Santos
Orquestração: Ramón Galarza
Vídeo: aqui sf  - aqui final

Quem não souber
dançar ao luar
mesmo sem ter
razões p'ra sonhar
não vai poder
ganhar o seu lugar
lugar ao sol
que eu já conheci
em vez do mal
o mel que eu já vi
no coração
escondido que há em ti
todos nós alguma vez
dissemos sim, não ou talvez
mas tem de chegar
a vez de dizer
sim à vida que há-de haver
ai se nós mais uma vez
ficamos só pelo talvez
a vida que houver
p'rá gente viver
vai ficar p'ra outra vez
vai com o sol
agarra o luar
chora e sorri
e volta a cantar
porque a vida tem
o mal e bem p'ra dar
todos nós alguma vez
dissemos sim, não ou talvez
mas tem de chegar
a vez de dizer
sim à vida que há-de haver
ai se nós mais uma vez
ficamos só pelo talvez
a vida que houver
p'ra gente viver
vai ficar p'ra outra vez
há um dia, verás
de não voltar atrás
e então acabarás
esta canção
ai se nós mais uma vez
ficarmos só pelo talvez
a vida me houver
p'ra gente viver
vai ficar p'ra outra vez
vai ficar p'ra outra vez

Canção nº 3
Título: Tanta Gente Sem Rumo
Intérprete: João Carlos
Música: Mário Ceia
Letra: Mário Ceia
Orquestração: Luís Duarte
Vídeo:  aqui

Pus-me de parte

sem jeito e sem arte
a ver o que passa

mas só para ver
ventos e mundos

em negros de fumo
de corpos a arder

de gente sem rumo
não fosse as matreiras

com vidas inúteis
medalhas no peito

de glórias bem fúteis
mais olhos que barriga

mais caras que bois
sentir mal para eles

mais um dia ou dois
copos e truques

maneiras polidas
pessoas asquerosas

pessoas mesquinhas
e atrapalhadinhas

pouco de luxo
de lixo e repuxo

muito pedante
de farta constante

cartolas baixotes
e grandes fatiotas

porcos bem cheios
de farta bolota mais

olhos que barriga
mais caras que bois

sentir males pra eles
mais um dia ou dois

de falinhas mansas
de pessoas tansas

pus-me de parte
sem jeito e sem arte

mas só para ver
mas quero viver

Canção nº 4
Título: Este Alentejo
Intérprete: Sara
Música: José Manuel Coelho
Letra: José Manuel Coelho
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  não existe

Eu quis cantar

uma canção,

era noite
estava à janela

para te poder beijar
olhava o céu,

este céu que me dizia
que tinha visto

o alentejo chorar
de madrugada

fui ver o sol
que queimava

o despertar do trigo

que quer crescer
olhava o céu,

este céu que me dizia
que tinha visto

o alentejo nascer
este alentejo

é um mar que navega
e que quer encontrar

este poema
que a terra sonha

ao luar na despedida
fui ver lavrar esse sol
era tão tarde

e tu sem vires meu amor
olhava o céu,

este céu que me dizia
que tinha visto

o alentejo em flor

Canção nº 5
Título: Trovas do Demo e D'El Rei
Intérprete: Trivium
Música: Pereira Pinto
Letra: Júlio Correia
Orquestração: Pereira Pinto
Vídeo: aqui sf  -  aqui final

O mar não precisa de água
nem o deserto de areia
el-rei não precisa de oiro
já lhe dei uma ma'cheia
a noite não quis ser treva
nem ao sol alumiado
el-rei não precisa de oiro
já lhe dei um bom bocado
porque me levas o oiro
ganhei-o do meu esforço!
vem ao paço um de longe
convidei-o para o almoço!
porque me levas o oiro
ganhei-o c'o meu suar!
vem buscá-lo o meu ministro
para o governar melhor!
porque me levas mis ouro
deixa-o, sim, com quem trabalha!
vem buscá-lo o general
que prepara uma batalha!
custou-me a ganhar este oiro
e pesa tanto esta enxada!
o meu reino está em guerra
não te posso deixar nada!
tantas vezes levas oiro
que pouco ou nada me resta
vou casar a princesinha
amanhã dou grande festa!
não me custa dar-te o oiro
se com ele me educares!
vem ao paço a comitiva
são mais quarenta jantares!
não deixo levar mais oiro
já quase me tens mendigo!
vou mandar-te o carcereiro
se falares assim comigo!
ouve, então, ó carcereiro
porque falo eu deste modo:
el-rei não precisa de oiro
o povo já lho deu todo!

Canção nº 6
Título: Dia Após Dia, A Magia de Te Amar
Intérprete: Marco Quelhas
Música: Marco Quelhas
Letra: Marco Quelhas
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

A partir do momento

que te conheci
tive a sensação

de ficar preso a ti
nesse momento

que não quero esquecer
nasceu um amor tão puro
p'ra nunca mais se perder
olhos nos olhos

e tudo a brilhar
baca na boca

o segredo a acordar
corpo no corpo

o amor a despertar
dia após dia

a magia de te amar
a ternura noite de loucura
pensamentos únicos

só a nós nos pertencem
são estes os valores

pelos quais lutamos
pelos quais também vivemos
e nos sentimos muito mais
olhos nos olhos

e tudo a brilhar
boca na boca

o segredo a acordar
corpo no corpo

o amor a despertar
dia após dia

a magia de te amar
há sempre uma tentação
que jamais nos faz parar
é o amor é a paixão
é o caminho p'ra andar

Canção nº 7
Título: Chamar a Música
Intérprete: Sara Tavares
Música: João Carlos Mota Oliveira

Letra: Rosa Lobato de Faria
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui sf . aqui final

Esta noite vou ficar assim
prisioneira desse olhar
de mel pousado em mim
vou chamar a música
pôr à prova a minha voz
numa trova só p'ra nós
esta noite vou beber licor
como um filtro redentor
de amor, amor, amor
vou chamar a música
vou pegar na tua mão
vou cantar uma canção
chamar a música
a música
tê-la aqui tão perto
como o vento do deserto
acordado em mim
chamar a música
a música
musa dos meus temas
nesta noite de açucenas
abraçar-te apenas
e chamar a música
esta noite não quero a têvê
nem a folha do jornal
banal que ninguém lê
vou chamar a música
murmurar um madrigal
inventar um ritual
esta noite vou fazer um chá
feito de ervas e jasmim
e aromas que não há
vou chamar a música
encontrar à flor de mim
um poema de cetim

Canção nº 8
Título: Conselho em Si
Intérprete: Nuno Cabrita
Música: Francisco (Paco) Bandeira
Letra: Francisco (Paco) Bandeira
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

Fecha-te, fecha-te em copas
não lhes mostres quem te julgas
arranja um duplo que te esconda
a quem te vê
faz de conta, faz a barba 
e a consciência faz a moda
mas onde ninguém estiver não faças nada
nunca de ponhas de joelhos nem ao espelho
não há derrota maior que o perdão
não há lei, poder ou crença
não há força que te vença
se souberes ser o poder que tens na mão
a verdade não existe
o contrário também não
em que ninguém sabe ao certo onde é o céu
o mistério é a alma
o negócio é viver
e consciência cada um toma a que quer
não te esqueças de aprender só o que é preciso
para que todos te julguem sabedor
faz de ti um animal sofisticado, bem treinado
para que possas convencer seja quem for
o remorço é o complexo ou o reflexo
é da cor que o fazem ser como convém
se aprenderes a perdoar e a pecar-te
como a arte nunca serás

condenado por ninguém

Canção nº 9
Título: Espelho de Luar Antigo
Intérprete: António Daniel
Música: António Daniel

Letra: António Daniel
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

Já não passa na minha rua
o homem do realejo
com o símio ao ombro
a quem deu o nome tejo
e o amolador de facas
não passa na minha rua
p´ra nada pedalar
se cansou e abalou
lá para os lados da lua
moinhos e vira-ventos
custam mil e quatrocentos
já não ouço o vendedor
como vou roubar laranjas
junto à linha das granjas
sem comboios a vapor
toca um pouco de sanfona
músico da minha rua
a troco de uns tostões
para o outro faz a festa
que tranquilo nos trazias
para alongar os serões
ao amolador de facas
a cantar na pedra pomos
a debitar dos teus dias
em demanda dos meus ventos
onde estás e mais as cortes
que p'ro vento nos trazias
já não passa na minha rua
pregão a sardinha viva
estão de abalada as varinas
ou há greve de`"à lá riba"
cantigas de encher a alma
não cantam na minha rua
parece que o bom da vida
se esgotou ou abalou
lá para os lados da lua

Canção nº 10
Título: Imagens de Música
Intérprete: Ed Sant'ana
Música: Américo Faria
Letra: Américo Faria
Orquestração: Ramón Galarza
Vídeo:  aqui

Vai-se o dia,

vem a noite
por entre o teu néon
um cigarro,

o fumo em espiral no ar
fumado a dois

com toda a alegria

no café magesty
há música p'ra dançar

no café magesty
no olhar com a nostalgia
de quem parte

e não volta mais
cresce já nos metais

a café magesty
no piano um tema de chopin
voltar ao pé de ti

a arte das musas
reproduz-se em teus braços
como símbolo de afrodite

a criar uma flor
no jardim dos nossos compassos

sem limites
de fazer amor

no café magesty
imaginação, voar,

luar, alucinação
das loucuras do teu mundo

meu magesty

Segunda Semifinal - Lisboa - Teatro S. LUIZ - 17 de janeiro

Canção nº 11
Título: Se Fores Poema
Intérprete: Fernanda Lopes
Música: José Manuel Coelho

Letra: José Manuel Coelho
Orquestração: José Marinho
Vídeo: aqui sf   aqui final

Viver
é inventar em mim
um tempo
que não chegou ao fim
e dessa imagem que se deu
naquela hora
ficou em nós um amanhã
que se demora
perdido
por entre os teus segredos
guardado
na cama entre os meus dedos
e desse amor ficou aqui
o teu olhar
este meu veso
que é canção de madrugar
se fores poema
pensado em nós
razão esquecida
num adeus que é despedida
e que nos acorda a voz
verso sonhado
pensado em nós
razão esquecida
num adeus que é despedida
e que nos acorda a voz
verso sonhado
que não deu flor
e pões na pele
um gosto de limão e mel
se fores poema de amor

Canção nº 12
Título: Diz Adeus e Parte em Paz
Intérprete: Tina
Música: José Orlando
Letra: Francisco Nicholson
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui

Vai não esperes mais
quem espera desespera
diz-me adeus e parte em paz
se eu não sou capaz
de apagar o desgosto do meu rosto
não te importes e parte em paz
vai e sê feliz, não me digas mais nada
estou cansada de mentir
mas quero paz
foi uma ilusão,
um sonho transformado em pesadelo
que não esquecerei jamais
e sem ingenuidade no que ouvia
eu em ti acreditei
brincaste com o que eu tinha de mais puro
e que tonta te entreguei
por ti adolescente fui mulher
o fruto que amadureceu
no mundo é impossível encontrares
um amor maior que o meu
vai não fico só
o teu primeiro beijo nos meus lábios
nunca mais se apagará
foi uma lição, ninguém se deve dar
como eu me dei, para não ficar ao deus-dará

Canção nº 13
Título: Ai, Dona Inês
Intérprete: Tó Carlos
Música: Tó Carlos

Letra: Joaquim Pedro Gonçalves
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui sf - aqui final

Ai dona inês dos meus sonhos
ai menina dos meus olhos
por amares perdidamente
o mundo só te deu escolhos
em ti mais amor se acende
nesse grande contratempo
mas que rei que não entende
que amor nasce cá dentro
esse rasto que deixaste
pelo tempo se demora
tu és sempre o lindo tema
do amor em cada hora
essa tua mão de rosa
que me acena amor primeiro
tu és sempre a mais formosa
senhora do amor inteiro

Canção nº 14
Título: Sonhos Dourados
Intérprete: Crisiana
Música: Marco Quelhas
Letra: Marco Quelhas
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

Futura vida bem apertada
lá vai ele bem maquilhado
o seu perfume que paira no ar
tem feitiços e segredos para desvendar
e tens como estrela o sol e a lua
lançam os olhos quando vais na rua
soam melodias e dizes fantasias
sempre que vais na rua
menina das tranças, dos olhos vidrados
cheios de esperança e sonhos dourados
sei que olhas com tanta ternura
que encanta corações
fazem sentir as loucuras
das mais ardentes paixões
os tempos mudaram
e nas mudanças
os sonhos lindos ficaram
os que nunca viram
e na fugida, agora todos reparam
menina das tranças, dos olhos vidrados
cheios de esperança e sonhos dourados
tanto rebento que floriu
num jardim de malmequeres
uma flor que abriu
menina que quer ser mulher

Canção nº 15
Título: Lisboa Minha Linda Cidade
Intérprete: José Carvalho
Música: Luís Filipe

Letra: Amadeu Diniz da Fonseca
Orquestração: José Marinho
Vídeo: aqui sf aqui final

Contos de amor que por ti ainda faço
minha querida lisboa
foste a manhã, a aurora, o meu berço
cais da minha canoa
quem te conhece não pode esquecer
é só tua a saudade a viver
linda cidade
de amor e vontade
meu passeio, minha dor, minha cama
meu sustento diário
alegria,  calvário
junto a ti
muito sofre quem ama
minha linda cidade
minha cor e paixão
meu poema de toda a semana
do castelo e da lapa
fato lenço e gravata
junto a ti muito sofre quem ama
quando me afasto ouço adeus com tristeza
sinto cá dentro um vazio
dou um abraço ao abraço do alto
do outro lado do rio

Canção nº 16
Título: Vale a Pena Cantar
Intérprete: Natália Domingos
Música: Carlos Canelhas
Letra: Amália Ortiz da Fonseca
Orquestração: Thilo Krasmann
Vídeo:  aqui

Tu que cantas as estrelas
e viajas com elas
num céu que é todo teu
tu poeta deserdado
dom quixote inventado
num sonho que é só meu
canta o som das madrugadas
e as noites paradas
com lençóis de luar
canta a vida é tão pequena
sofrer não vale a pena
vale a pena cantar
tu irmão da soledade
que procuras a verdade
sem nunca a encontrar
e tu que rasgas teu caminho
e o trilhas sozinho
num mundo por achar

Canção nº 17
Título: Malmequer do Campo
Intérprete: Isabel Campelo
Música: José Manuel Coelho

Letra: José Manuel Coelho
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui sf - aqui final

Malmequer do campo
flor silvestre
a quem perguntei
se era amor
o que me disseste
o que eu sonhei
e tu respondeste
talvez...não sei.
minha flor silvestre
meu desejo
de viver na voz
este cantar
quando chega agosto
a minha terra
põe sabor a mosto
na cor do mar
e canta a cigarra
cantigas de maio
do romper da aurora
até ao sol pôr
porque a nossa gente
na ceifa do trigo
quer ouvir cantigas
que falam de amor
malmequer do campo
amor silvestre
que a correr no tempo
vai chegar
tu és essa flor
que se desfolha
e trás um desejo
em cada olhar

Canção nº 18
Título: Menina, Morena Ladina
Intérprete: Laureano
Música: Laureano
Letra: Moreira Carvalho
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

Ai menina morena ladina
ai cantiga de trigo no rosto
quantas vezes tentei na campina
os teus olhos tão cheios de agosto
foi no fundo tão verdes paixões
foram ruas de vidas paradas
foram anos ceifando ilusões
com a febre da terra chegada
ai menina morena ladina
ai cantiga de trigo no rosto
quantas vezes tentei na campina
os teus olhos tão cheios de agosto
os teus lábios lavados de mosto
os teus seios de pérola fina
quantas vezes tentei na campina
ai menina morena ladina
pintei sonhos nos olhos do vento
corri estradas vadias nos montes
com o som do teu corpo no alento
de chegar à certeza das fontes

Canção nº 19
Título: O Vento Sabe o Que Quer
Intérprete: Inova Fora Nada
Música: Carlos César Cunha

Letra: Carlos Cunha
Orquestração: Paulino Garcia
Vídeo:  aqui sf - aqui final

Cantigas leva-as o vento
nenhures as deve guardar
e vão da fama ao esquecimento
se perdidas no momento
em que se ouvem cantar
quem me dera que o talento
me ajude a fazer canções
que o povo cante ao relento
naquele contentamento
de quem vive as emoções
não há nada mais bonito
que ouvir um povo a cantar
canções que se tornam um mito
no imaginário infinito
da cultura popular
cantigas leva-as o vento
e o vento sabe o que quer
e quem andar bem atento
pode ouvir o próprio vento
em contratempo a cantar

Canção nº 20
Título: Jogos de Amor
Intérprete: Marco Quelhas
Música: Marco Quelhas
Letra: Marco Quelhas
Orquestração: José Marinho
Vídeo:  aqui

Ela deu-me um olhar um pouco indiscreto
como quem diz o jogo ficou aberto
deixou cair o lenço no chão
vou ter que o apanhar
para ficar com a mão
aproveito a jogada
faço o meu lançamento
convido-a para um copo
naquele momento
ei são os jogos de amor
jogos de ocasião
ei são os jogos de amor
e da imaginação
ela muito senhora do seu nariz
deu-me um sorriso
pareceu-me feliz
lancei-lhe um piropo
já muito gasto
foi de bom gosto
quase que me afasto
e tive a coragem e determinação
fui atrás dela p´ra declaração
ei são os jogos de amor
jogos de ocasião
ei são os jogos de amor
e da imaginação
nunca esperei que ela dissesse não
estava a brincar comigo
nunca mais apanho lenço nenhum
isto é um jogo antigo

Observação: As letras aqui publicadas foram retiradas das versões originais apresentadas no respetivo festival, quando estas existem

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