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INFORMAÇÃO SOBRE O XXIX FESTIVAL RTP DA CANÇÃO 1992

Em 1992 o Festival volta a ter semifinais, o que já não acontecia desde 1980.
A RTP dividiu o certame em duas partes, convidando cinco compositores a fazerem uma canção para a grande final do Festival RTP desse ano. As outras cinco canções vieram das semifinais do Festival que tiveram lugar durante cinco semanas (de 12 de Janeiro a 9 de Fevereiro) no programa Entretenimento Total, apresentado por Júlio Isidro, aos domingos à tarde. Aí, um júri de sala composto por cinco elementos votou de 1 a 10 pontos, nas 15 canções que por lá passaram, tendo as cinco mais votadas sido eleitas como finalistas.
O júri deste ano foi composto por Adelaide Ferreira (cantora), Carlos Avilez (encenador), João Braga (fadista), João Filipe Barbosa (jornalista / diretor de programas musicais e recreativos da RTP) e Luís Villas-Boas (divulgador de jazz). Por impedimento de João Filipe Barbosa, a estar presente na 3ª semifinal, o seu lugar foi ocupado por António Andrade (produtor) que também tinha sido um dos jurados do júri de seleção. Melo Pereira foi o presidente do júri, sem direito a voto.

 

Os programas Entretenimento Total foram gravados nos estúdios da produtora Telecine, que trabalhava em conjunto com a RTP em inúmeros programas recreativos, durante os primeiros anos da década de 90. Estes estúdios localizavam-se em Algés.


Os cinco compositores convidados, para a final do Festival da Canção, foram Pedro Osório, Paco Bandeira, Paulo de Carvalho, José Niza e Nuno Nazareth Fernandes.

 

Na final a canção vencedora foi escolhida pelo júri distrital que se pronunciou pelo tema Amor d’água fresca com poema de Rosa de Lobato de Faria e com música e interpretação de Dina.
Cristina Roque venceu o prémio de interpretação pela defesa do tema A Tua Cor Café.

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